segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Uma Oração profunda de Libertação do Mal

-Em nome de Jesus cristo, pelo seu sangue derramado, pela intercessão da Virgem Maria, eu expulso de mim a satanás, autor de todo mal, de todo pecado e pai de toda mentira.

- Todo espírito de impaciência e de raiva, de ressentimento e mágoa, de tensão nervosa e agressividade, de juízo temerário e presunção, de ira e de ódio, de fofoca, mentira e calúnia, de maledicência e murmuração, de pavor e desespero, de incompreensão e de rancor

-Todo espírito de desânimo e tristeza, de melancolia e solidão, de abandono e rejeição, de histeria e pensamento de suicídio, de desarmonia e compulsão interior, de fechamento e depressão, de fracasso e frustração, de desconfiança do amor de Deus e do próximo, de auto-rejeição e autocondenação, todo espírito de egoísmo e auto-suficiência

-Todo espírito de timidez e insegurança, todo espírito de sedução e deboche, todo espírito de vingança, todo desejo de fracasso e morte de meu irmão, todo espírito de injustiça e opressão, todo espírito de exploração da pessoa humana, todo espírito de revolta contra deus, contra meu irmão e contra mim mesmo, não aceitando as minhas limitações

-Todo espírito de acusação e perseguição, todo espírito de ativismo, insônia e agitação, todo espírito de infanticídio e homicídio, todo espírito de desequilíbrio emocional e psíquico, todo espírito de autodestruição e não aceitação de minha história, de meus erros, fracassos e pecados

-Todo e qualquer espírito de medo: medo de Deus e de satanás, medo de amar e de ser amado, medo do fracasso e de autoridade, medo do futuro, da doença e da morte, medo de altura e do escuro, medo de animais e tempestades, medo de acidente e assalto, medo de falar em público, medo de proclamar o Evangelho, medo de partilhar os Dons recebidos, medo de assumir responsabilidades, medo de perder um familiar e da condenação eterna, medo de perder minha imagem e prestígio, medo do sofrimento e da entrega total ao Senhor

-Todo espírito de complexo e autopiedade, todo espírito de ansiedade, angustia e preocupação, todo espírito de traumas e doenças, todo espírito de revolta, todo apego ao dinheiro e as coisas, a pessoas e cargos

-Todo espírito de gula, drogas e fumo, todo espírito de alcoolismo, blasfêmia e sacrilégio, todo espírito de ciúme e inveja, de preguiça e hipocrisia, de fingimento, falsidade e adulação

-Todo espírito de palavrão e piada, de sexo e luxúria, de masturbação e fornicação, de prostituição e adultério, de homossexualismo e lesbianismo, de orgias e farras

-Todo espírito de superstição e descrença, de dúvida e confusão religiosa, de horóscopo, sortista e cartomante, de controle da mente, pirâmide e meditação transcendental

-Todo espírito de idolatria e falsas religiões, de seicho-no-iê e espiritismo, de maçonaria e rosa-cruz

-Todo espírito de magia negra, bruxaria, satanismo e umbanda, de macumba e saravá, de xangô e mesa branca, de candomblé e congá, de quimbanda e terreiro, de curandeiro e benzedeira,

-Todo espírito de espíritos guias que invocaram sobre mim, toda herança de falsas religiões que trago de meus antepassados, todo efeito de encosto, consagração e cruzamento, feito na minha pessoa ou em minha família

-Todo espírito de pragas ou maldições que meus pais ou espíritas lançaram sobre mim

-Renuncio a todos os remédios e passes espíritas, todos os trabalhos e despachos que fizeram contra mim, meus parentes e amigos

-Eu renuncio a todos os objetos supersticiosos, figas e amuletos, que trago comigo ou tenho lá em casa

-Eu renuncio a toda revista e filmes pornográficos, a todo o programa de TV não cristão, a todo cd e DVD que fazem apologia ao sexo, as drogas, ao alcoolismo e ao adultério

-Eu ordeno a todo espírito mal ou seu influxo, do qual tenha sido libertado, que vá agora aos pés de Jesus Cristo pare que o Senhor disponha dele

- Eu proíbo a todo espírito mal que tenha me deixado, de tornar a mim para me prejudicar.

-Meu querido Jesus, invoco sobre mim e minha árvore genealógica o teu Preciosíssimo Sangue. Peço que o teu Sangue esteja entre mim e todas as contaminações que possam ter passado na minha linhagem familiar. Corta, Senhor, com a Espada do teu Espírito todo fio de ocultismo praticado por meus antepassados. Desfaço agora, no Nome de Jesus Cristo, toda consagração, feitiçaria, macumba, simpatias, sacrifícios e oferendas realizadas pelas gerações passadas. Destruo com o Poder do Espírito Santo toda praga, maldições, trabalhos e feitiçarias feitos e lançados contra a minha linhagem de família. Peço Senhor, para que todo esse mal lançado contra a minha família seja transformado em Bênçãos espirituais.

-Obrigado Senhor Jesus, porque você me libertou, me curou, me perdoou e me salvou, pelo poder do seu Nome e do seu Sangue e pela intercessão da Virgem Maria.

-Jesus Cristo é o meu Senhor, Jesus Cristo é o meu único Salvador e Senhor.

-Senhor Jesus, eu lhe consagro agora o meu passado, presente e futuro; senhor Jesus, eu lhe entrego agora, pelas mãos da Virgem Maria, todo o meu ser, os meus traumas, as minhas doenças e até os meus pecados; Jesus Cristo é o meu Senhor, Deus é o meu pai, o Espírito Santo é o meu Auxílio, Maria é minha mãe.

(Extraído do livro: FECHANDO AS PORTAS PARA O MAL - ANDRÉ FARIAS)

Uma Oração de Cura Interior para você

Senhor Jesus, entro agora em vossa santa presença para vos pedir a cura de todos os meus traumas. Meu Senhor, eu sei que vai doer um pouco, mas será para o meu bem. Será para a minha cura.

Meu querido Jesus, vem passear em minha vida, tocando em cada ferida, cada trauma nela existente. Colocai remédio, Senhor, e fazei o curativo que preciso. A minha alma está ferida e machucada por muitas coisas que me aconteceram. Trago em meu ser, Senhor, muitas cicatrizes que ainda estão abertas, infeccionadas, precisando ser restauradas por ti. Age em mim, Senhor. Age em mim.

Senhor, eu desejo que venhas comigo agora nessa viajem interior. Toca e cura cada área de minha vida. Toca, Senhor, nos traumas de minha gestação. Cura, Jesus, todos os sentimentos e emoções negativos que me foram passados por minha mãe. Passa o teu Sangue Precioso em meu inconsciente tocando em cada lembrança triste, tensa, hipersensível, que ai ficaram registradas. Toca em cada trauma de rejeição, desamor, medo, que se infiltraram em minha mente através de minha mãe. Senhor, eu perdôo as faltas de minha mãe e de meu pai:

Por não terem feito meu pré-natal... Eu os perdôo, Senhor!(Rezar a cada invocação) Por não conversarem comigo no ventre... Por não terem se planejado para me trazerem ao mundo...
Por me deixarem passar necessidades ainda no ventre...

Por não aceitarem meu sexo...

Por terem tentado me abortar...

Senhor, curai todos os traumas oriundos de meu parto e pós-parto: os medos que senti, as angústias que vivi.

Libertai-me, Jesus, de todos os sentimentos estragados de minha primeira infância: quando não recebi leite materno, quando passei muito tempo chorando sem ninguém me dar atenção, quando me esqueceram em casa, quando me deixaram no escuro, quando me bateram, quando fiquei órfão de pai ou de mãe.

Meu amado Jesus, vós me conheceis e sabeis tudo o que vivi. Eu vos peço que me cureis de todas as feridas da minha segunda infância: os traumas da escola, dificuldades em se relacionar com outras crianças, brigas com colegas, apelidos desagradáveis, separações dos pais. Cura, Senhor, todos esses traumas, eu vos peço.

Meu Senhor, vem em auxílio a minha adolescência. Curai todas as lembranças dolorosas: amizades rompidas, o afastamento de meu lar, humilhações em público, castigos imerecidos. Jesus, tem misericórdia de mim! Curai-me, Senhor, de todos esses traumas registrados em meu consciente e inconsciente. Os traumas de que me lembro e os que não me recordo.

Curai-me ainda, Jesus, dos traumas deixados por relacionamentos desfeitos, abusos sexuais, experiências sexuais frustradas, incompreensões por parte do cônjuge, traições, adultério, doenças graves comigo e em minha família, acidentes fatais. Ó Jesus, libertai-me de todas as feridas de que não lembro agora!

Bendito seja, Senhor, por toda essa paz que sinto agora. Glórias a ti, Jesus, por toda essa transformação que percebo nesse momento em meu ser. Amém. Aleluia..

(Extraído do livro: “Novena Pessoal de Cura e Libertação”, de André Farias)

Dom da Profecia

Em suas cartas enviadas a Comunidade de Corinto, falando sobre os carismas, Paulo, de uma forma particular chama a atenção ao Carisma da Profecia dizendo: ”Aspirai [...] aos dons espirituais; mas, sobretudo, ao de profecia” (ICor 14,1). E explica a importância desse dom: ”Aquele que profetiza, fala aos homens para edificá-los, exortá-los e consolá-los” (v.3). Para o apóstolo, essas três qualidades desse carisma ajudam a perceber o quão importante e necessário é ele dentro da comunidade, pois, ele edifica os ouvintes, sejam eles fiéis ou infiéis.

Para melhor entender esse carisma, vamos abordar alguns tópicos importantes:

1. A Profecia como carisma

Podemos definir a profecia:

É o dom pelo qual Deus manifesta seus próprios pensamentos, de forma que tal mensagem possa ser dada por um indivíduo, por um grupo de indivíduos ou por uma comunidade.

A profecia é “uma graça carismática pela qual Deus usa certo homem (pessoa) como instrumento para uma mensagem divina, destinada ao indivíduo ou à coletividade. Mesmo sendo evidenciado na Bíblia, em muitas situações, a profecia não se refere, necessariamente, ao futuro”.

Por meio dele Deus usa alguém para falar o que pensa sobre alguma situação presente, ou qual é sua intenção para o futuro. O uso deste dom numa reunião de oração, serve para atrair a atenção dos presentes a Deus e aprofundar o seno de Sua presença. Assim, “o profeta transmite o pensamento de Deus para que se possa agir segundo esse pensamento. E essa transmissão vem de Deus e não da mente daquele que falar”.

A profecia é um dom do espírito, destinado a revelar o pensamento do Senhor, é o que o Senhor deseja dizer ao Seu povo, agora.

Apesar de ser um fato raro, a profecia não deve ser a proclamação de passagens bíblicas, mas quando isso ocorre, é porque Deus quer naquele momento relembrar a sua Igreja esta ou aquela mensagem ou mesmo uma verdade de fé, que esteja esquecida pelos presentes na assembléia. Pela nossa humanidade e por as vezes ter preconceito com aquele que passa a mensagem, não damos atenção a mensagem passada. Isto é um erro. No antigo Testamento Moisés nos dá um belo exemplo de como agir nestas situações ao receber um pedido de Josué para impedir Eldad e Medad de profetizar no acampamento, assim respondeu Moisés: “Prouvera a Deus que todo o povo do Senhor profetizasse, e que o Senhor lhe desse o seu Espírito” .(Nm 11-29)

Assim, a profecia é como que fruto do derramamento do Espírito Santo na Igreja de Jesus. Os que têm o Espírito de Cristo poderão ser aptos instrumentos do Senhor para transmitirem as mensagens proféticas às assembléias.

2. A Manifestação da Profecia

Geralmente, esse dom se manifesta na comunidade que ora e louva o Senhor, ouvindo a Sua palavra com o coração dócil e atento. Nos encontros de oração, o louvor inicial é fundamental para abertura do coração, pois o canto é um poderoso meio de atrair pessoas a Deus e preparar seus corações para a comunicação de Deus.

Após o louvor ora-se pela presença plena do Espírito Santo sobre todos. Ouve-se a palavra de Deus escolhida pelo grupo de oração preparou para o encontro e medita-se a palavra. A seguir, convida-se para o canto em línguas que se estenderá por alguns minutos, faz-se um breve silêncio para que se possa ouvir a mensagem divina em seu coração e para que esta seja proclamada.

O canto em línguas serve para deixar a mente limpa e aberta para a comunicação da mensagem divina. Estas mensagens não são frutos da mente, mas inspirações divinas e geralmente são proclamadas na primeira o segunda pessoa (do singular ou plural). Exemplo “Eu te amo, povo Meu...”; “Tu és meu rebanho escolhido...”; “Vós sois o povo de minha predileção”.

3. O ciclo carismático

O ciclo carismático se dá com o uso de três elementos: louvor, oração e profecia. Quando aramos ao Senhor e dirigimos a Ele todo o nosso louvor, Deus nos responde com as palavras proféticas, usando as mentes e vontades livres, que se rendem a Ele para que a comunidade seja edificada, exortada e consolada.

Este dom é muito edificante para aquele que o usa, pois se sente mensageiro de uma palavra que provém do coração do Pai celestial, transmitindo sua vontade, amor e misericórdia a Seus filhos. Geralmente a profecia começa com uma simples palavra inspirada na mente do profeta e esta vai se completando ao ponto de ser transmitida. Apesar de não ser um hábito comum, é importante a pratica deste carisma, pois assim ajuda no conhecimento da voz do Senhor ao ponto de não mais confundi-la com pensamentos surgidos na própria mente.

É importante que a comunidade guarde, por escrito, as profecias; isso ajudará a confirmá-las quando se tornarem realidade no grupo.

4. Pode existir falsa profecia

Quando acontece o anúncio de uma falsa profecia, logo a comunidade percebe que se trata de algo que não tem fundamento, nem o respaldo das Escrituras ou dos documentos da Igreja. Nestas situações o uso do dom do discernimento é fundamental na averiguação da profecia.

A falsa profecia pode ser detectada pelos seus frutos: esta causa um mal-estar na comunidade, e a sensação de que o que se ouve nada tem de verdadeiro. Deus jamais inspirará uma profecia que contradiga o que Ele, anteriormente já inspirou (nas Escrituras e documentos da Igreja).

Existem também as não-profecias e as psudoprofecias. As não-profecias, por vezes, podem ser palavras ungidas, mas não são profecias. As pseudoprofecias acontecem quando, alguém na tentativa de utilizar o dom, cede ao impulso de falar, sem prévio discernimento. Os lideres percebendo o acontecimento das pseudoprofecias por mais de uma vez, devem corrigir a pessoa.

5. Confirmação da profecia

Uma profecia pode ser inspirada por Deus em mais de uma pessoa, quando a primeira profecia é proclamada, as outras pessoas, tendo-a recebido, de igual forma poderão, por sua vez, acrescentar: “Eu confirmo esta profecia”. Após a profecia ser proclamada, aconselha-se louvar ao Senhor e não aplaudir.

Muitas vezes, esperamos que outros tenham recebido e que alguém confirme por nós antes que nos pronunciemos. Se agirmos sempre assim, não teremos experiência com o carisma da profecia. Tal temor é até lógico, principalmente no começo do uso do carisma na assembléia. Um fator muito importante é a entrega para o uso do carisma, pois Deus nos usa na medida em que nos tornamos disponíveis.

6. A unção da Profecia

Segundo o Pe DeGrandis, a profecia é precedida pela unção, que se manifestam em sensações físicas, que com o tempo e prática do carisma tendem a desaparecer. A unção que precede a profecia é:

Chave de percepção para saber que o Senhor vai nos falar; é um senso da presença do Senhor e um impulso, um movimento no intimo do nosso espírito. Os sinais físicos podem ser descritos assim:

- um formigamento nos dedos; um calor pelo corpo todo e batimento acelerado do coração;

- sensação de paz ou senso de amor ao Senhor, com formigamento nas mãos.

É como se o Senhor falasse “Preste atenção, agora! Eu vou falar; ouça isto”! Não se deve lutar contra o que ouviu, nem mesmo analisar; deve-se falar.

Sabemos, contudo, que nenhuma dessas sensações, por si mesmo, prova a autenticidade de uma profecia. Tais sensações são acompanhadas pela ação do Espírito Santo. Evite-se confusão: não se fique apenas nas sensações, aguardando qualquer modificação física, para se pronunciar uma profecia.

7. Efeitos da profecia: edificação, consolação e exortação

Geralmente a profecia é dada dentro de um clima de oração, louvo, escuta da palavra e dom em línguas. Quando a comunidade orante se reúne, o exercício desse dom profético é mais facilmente praticado. No momento certo, pode-se pedir a profecia para alguém em particular ou para a necessidade da comunidade como um todo.

A profecia ela pode vir para confirmar o que já está sendo realizado na comunidade, encorajando a todos a continuar, pois é a vontade do Senhor. Ela pode vir para revelar uma missão para a comunidade, e até mesmo para confirmar nos corações o amor de Deus e de seu poder ou um sentimento profundo da presença de Deus na comunidade, ou na vida de da pessoa a qual foi pronunciada a profecia.

A profecia de edificação: esta fala da presença do Senhor junto ao Seu povo; presença que inunda a comunidade dom um senso especial de Deus. A comunidade percebe que o Senhor está com ela; o que lhe dá segurança na caminhada e a certeza de continuar perseverante no amor do Senhor;

Profecia de exortação: o Senhor convida a comunidade a se deixar guiar por Ele; convida ao cumprimento de Seus divinos mandamentos e deveres religiosos; lembra a importância de se manterem unidos uns aos outros e, todos, ao Senhor. Recorda, ainda, que Ele é o Pastor que conduz o Seu povo predileto, que é o seu Deus, Senhor e Redentor;

Profecia de consolação: o Senhor quer derramar Seu amor sobre Seu povo e curar-lhe as feridas; Ele é o Consolador do Seu povo, por excelência, e jamais o abandonará; nEle está a paz verdadeira, a plenitude dos anseios do coração humano. Nele podemos descansar o coração e a alma. Nele podemos confiar.

São Paulo nos diz: Todos podemos profetizar (ICor 14,31). Precisamos de profetas que nos animem na caminhada de fé, que nos exortem nos momentos difíceis, que nos instruam nas sendas do Senhor e de Seus mandamentos.

fonte: Os Carismas do Espírito Santo - Pe. Isac Isaías Valle

Evangelizar no Poder do Espírito

“Conhecer Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir esse tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos escolher”(D.A. 18)

Paulo VI, em sua Encíclica Evangelii Nuntiandi , n. 75, nos ensina que “nunca será possível haver evangelização sem a ação do Espírito Santo... Ele é aquele que, hoje ainda, como nos inícios da Igreja, age em cada um dos evangelizadores que se deixa possuir e conduzir por ele, e põe na sua boca as palavras que sozinho não poderia encontrar, ao mesmo tempo que predispõe a alma daqueles que escutam, a fim de a tornar aberta e acolhedora para a Boa Nova e para o Reino anunciado. As técnicas da evangelização são boas, obviamente; mas ainda as mais aperfeiçoadas não poderiam substituir a ação discreta do Espírito Santo. A preparação mais apurada do evangelizador nada faz sem Ele. De igual modo, a dialética mais convincente, sem Ele, permanece impotente em relação ao espírito dos homens. E ainda, os mais bem elaborados esquemas com base sociológica e psicológica, sem Ele, em breve se demonstram desprovido de valor”. -Ou seja, é possível ter-se uma abundância de programas, de planejamentos, de projetos, e até de boas intenções, mas se não levarmos em conta, de modo efetivo e experiencial a participação livre e soberana do operar do Espírito, podemos fazer muito barulho e colher poucos resultados em nosso trabalho de evangelização. Quem não leva à missão os recursos do Poder do Espírito, dá de si mesmo; e o que nós temos de oferecer é sempre pouco para tocar o coração dos homens – uma vez que a mensagem cristã contém elementos que vão além da simples capacidade de compreensão intelectual, racional, dos seres humanos. Desde os primórdios da evangelização, Paulo ressaltava: “O nosso Evangelho vos foi pregado não somente por palavra, mas também com poder, com o Espírito Santo e com plena convicção. Sabeis o que temos sido entre vós para a vossa salvação”(I Tes 1,5). E mais: “Também eu, quando fui ter convosco, irmãos, não fui com o prestígio da eloqüência nem da sabedoria anunciar-vos o testemunho de Deus. Julguei não dever saber coisa alguma entre vós, senão Cristo crucificado. Eu me apresentei em vosso meio num estado de fraqueza, de desassossego e de temor. A minha palavra e a minha pregação longe estavam da eloqüência persuasiva da sabedoria; eram, antes, uma demonstração do Espírito e do poder divino, para que vossa fé não se baseasse na sabedoria dos homens, mas no Poder de Deus”(I Cor 2,1-5). -O Concílio Vaticano II, em seu documento sobre o apostolado dos leigos advertia: “Impõe-se pois a todos o dever luminoso de colaborar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e acolhida por todos os homens em toda a parte. -Para exercerem tal apostolado, o Espírito santo – que opera a santificação do povo de Deus por meio do ministério e dos sacramentos – confere ainda dons peculiares aos fiéis (I Cor 12,7), ‘distribuindo-os a todos, um por um, conforme quer’(I Cor 12,11), de maneira que ‘cada qual, segundo a graça que recebeu, também a ponha a serviço de outrem’ e sejam eles próprios ‘como bons dispensadores da graça multiforme de Deus’(I Pe 4,10), ‘para a edificação de todo o corpo na caridade’(Ef 4,16)”. -A obra da Salvação é uma obra de Deus. E para realizar e cooperar com a obra de Deus, precisamos do poder de Deus, conforme nos foi prometido e dado(At 1,8). Assim como é louvável buscarmos o mais freqüentemente possível a comunhão com o Senhor na Eucaristia, de igual modo é salutar pedirmos ao Senhor que nos batize, que nos sature constantemente com seu Espírito, capacitando-nos, deste modo, adequadamente para a missão. Abrir-se, pois, ao Espírito Santo e aos seus dons e carismas é a forma concreta de nos deixarmos interpelar por Sua Palavra e respondermos com fé e generosidade ao chamado que Deus, privilegiadamente, nos fez em Jesus cristo, pelo Espírito! -Jesus rogou ao Pai e Ele tem derramado sobre nós o seu Espírito. Os evangelizadores precisam ser vasos limpos e desobstruídos para serem repletos do Poder que Deus nos manda do Alto. Somente se enche vaso que está vazio. È necessário que nos esvaziemos do pecado, dos apegos às coisas do mundo, de nós mesmos, de nossas auto-suficiências, mas principalmente do medo de sermos usados pelo Espírito santo com os carismas. -Não podemos ser pregadores que têm medo dos carismas, eles completam a pregação. Os carismas foram necessários no tempo dos Apóstolos, pois havia muitas barreiras para se transpor, como a ignorância, a dureza dos corações dos escribas e fariseus, a idolatria dos pagãos, a indiferença dos gregos e o ateísmo dos romanos e até o medo dos discípulos. -Será que nos dias de hoje esta situação tem sido diferente? É claro que não! Basta que olhemos em volta de nós, e constataremos que estamos mergulhados num mar de capitalismo ateu, numa sociedade atolada nos anti-valores, numa mentalidade consumista, numa visão de Deus deturpada. Mais do que nunca os carismas são necessários para mostrar ao mundo corrompido pelo pecado que Jesus vive e é o Senhor! -No tempo presente Jesus quer cooperar conosco, com nossa pregação, com os sinais de sua presença em nosso meio, por meio de curas, prodígios e milagres. Não podemos ficar intimidados diante de nada! -Precisamos pedir o Espírito Santo como os Apóstolos. Eles tinham certeza de que Jesus queria que anunciassem o Evangelho. Estavam convencidos de que sem o Poder Divino não poderiam cumprir sua missão. Se pedirmos como eles, com abertura de coração, com certeza os carismas farão parte do nosso ministério, pois também hoje é necessário que preguemos a Palavra com intrepidez, com os carismas, com força do Espírito Santo.

Os três ataques principais do diabo

Podemos dividir em três, os principais ataques do Inimigo, a saber; a tentação, a opressão e a possessão. Vejamos cada um deles de forma mais detalhada.

1º)A tentação (Lc 4,1-13)

A tentação é o ataque mais comum do Inimigo, aliás, todos nós já passamos por essa experiência de ser tentado; Jesus mesmo o passou (Mt 4,1-11; Lc 4,1-13)! Através dela o diabo tenta convencê-lo a fazer aquilo que você não deve, e a não fazer aquilo que Deus lhe pede para fazer (Gen 2,15-17; 3,1-6). É uma questão de desobediência a Deus. Vejamos o que diz o Catecismo: “O homem, tentado pelo Diabo, deixou morrer em seu coração a confiança em seu Criador e, abusando de sua liberdade, desobedeceu ao mandamento de Deus. Foi nisto que consistiu o primeiro pecado do homem. Todo pecado, daí em diante, será uma desobediência a Deus e uma falta de confiança em sua bondade”(CIC 397).

Todos nós somos tentados pelo Inimigo, pois não tem nada haver com ser santo ou pecador. Na verdade, os pecadores são menos tentados do que aqueles que vivem lutando pela santidade, e a razão é muito simples: porque o pecador já se encontra na área que o maligno quer. Quanto mais uma pessoa está próxima de Deus, mais ela é tentada, porque é do interesse dele convencer aquela pessoa a dar as costas a Deus.

2º)A opressão (Ef 4,26-27; Tg 4,7-8; I Pd 5,8)

Uma segunda forma de ataque, mais interessante, e também mais comum do que se pensa, embora não se fale muito sobre ela, é a opressão. A opressão, segundo o dicionário Aurélio, é o ‘ato ou efeito de oprimir, sobrecarregar com peso, apertar, comprimir, afligir’. É isso que ele faz conosco quando encontra uma oportunidade ou uma brecha em nós. A opressão significa que o diabo, como bom lutador, achando o ponto fraco da minha personalidade dirige o seu ataque nessa direção. Podemos encontrar sempre alguma área fraca no caráter de uma pessoa. E, o que é muito engraçado, o diabo sempre obtém êxito para encontrar essa abertura pela qual ele pode entrar. Em alguns, esta fraqueza ou área aberta pode ser a sexualidade, em outros a ambição, o orgulho, o ciúme, a cólera, o medo, o sentimento de culpa, a ansiedade etc. Uma vez detectada, o Inimigo direciona todos os seus ataques para aquela área. É por isso que você pode ser bem sucedido em muitas outras áreas sem fazer muito esforço, mas em seguida você se sente bloqueado e tem de se deter quando lida com aquele pecado específico ou fraqueza. Você avança e faz progresso em muitas áreas, mas daí você tropeça e se sente bloqueado quando tem de lidar com um aspecto particular do seu caráter. E você se pergunta: o que está acontecendo? Por que eu consigo ser forte e tomar decisões em tantas áreas, enquanto me sinto incapaz nesta área específica? O que acontece é que o Inimigo descobriu sua fraqueza específica e agora está dirigindo todos os seus ataques para lá.

Vejamos agora quatro fraquezas terríveis por onde o diabo tem oprimido a muitos:

1-As raivas e iras

a)raiva contra si mesmo

b)raiva contra Deus

c)raiva contra os outros

2-Os medos

a)de Deus e do diabo

b)de amar e ser amado

c)de acidentes e da morte

d)de insetos e lugares fechados

e)de pessoas e de falar em público etc

3-Os sentimentos de culpa

a)por ter abortado

b)por ter maltratado os pais

c)por ter traído alguém

d)por ter caído no caminha da santidade etc

4-A ansiedade

a)vive pensando no futuro

b)vive apegado ao passado

c)se preocupa em excesso com tudo

e)extremamente nervoso(a) e explosivo(a)

3º)A possessão (Mc 5,1-20)


A terceira maneira, e a pior de todas, do Inimigo nos atacar, é a possessão. Esta acontece quando o diabo toma como sua morada, o corpo de uma pessoa, domina sua mente, domina sua psique, sua vontade, excluindo com certeza o domínio de sua alma. O domínio da alma pelo diabo só se dá pelo pecado. Portanto, como podemos ver, o pecado vai na profundidade. Porque o pecado toma a alma, enquanto que na possessão o diabo somente consegue chegar à psique, à vontade, ao intelecto, mas não pode chegar à alma.

Não podemos dizer que os casos de possessão sejam tão comuns, como alguém poderia pensar. Os casos são relativamente raros, mas eles de fato existem.

O diabo odeia totalmente o nosso corpo físico, por causa da raiva que ele tem com relação a Jesus, que escolhendo este mesmo corpo, encarnou-se entre nós. Ele Jamais consegue perdoar a Deus que, ao invés de assumir uma natureza angélica, assumiu a natureza humana e se encarnou entre nós.

A ppossessão pode acontecer de duas maneiras:

a)Existe o caso da pessoa que livremente, espontaneamente se entrega a ele.

Neste caso, alguém abre a porta para ele, que às vezes entra. De fato nem sempre o diabo entra quando alguém abre a porta! Quando se trata de seguidores seus, neste caso, temos a porta totalmente aberta porque os seus seguidores o adoram. Exprimem uma espécie de declaração formal: Eu quero me dar por completo ao diabo! E receber dele poder, dinheiro e outras coisas. Todavia não podemos dizer com toda certeza que todos os seguidores são possuídos pelo diabo.

b)A segunda forma de deixar o diabo entrar é quando nós não abrimos portas, mas janelas.


Isto acontece quando se brinca com o oculto, com o espiritismo e com os seguidores dele. Nestes casos a pessoa não faz um convite direto ao diabo, mas está no seu campo e por essa razão é muito mais fácil para ele achar uma janela aberta e entrar. De fato, em muitas pessoas possuídas, viu-se claramente que, no passado, brincaram com o oculto.

Certamente, muitas pessoas que pensam estar possuídas pelo Inimigo na verdade não o estão. Se todas as pessoas que pensam que estão possuídas, de fato estivessem, então não haveria mais diabos no inferno, porque eles estariam todos ocupados com as pessoas!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

BENÇÃO ESPECIAL COM O SANTÍSSIMO SACRAMENTO EM XUCURÚ

NESTE DOMINGO TEM KAIRÓS NO TERRENO!!!

A PAZ, MEUS AMADOS!!!

VOCÊ NÃO PODE PERDER NESSE DOMINGO O NOSSO KAIRÓS DE CURA E LIBERTAÇÃO, COM O TEMA:  "SENHOR, SE QUERES, PODES CURAR-ME" (Mt 8,2)

SERÁ LÁ NA BATINGA DE BAIXO, NO TERRENO DA CASA DE RETIROS

DAS 8:00h AS 16:00h

PRESENÇA DE ALDO VITAL, COOD. DA RCC DE BELO JARDIM-PE

VENHA EXPERIMENTAR A GLÓRIA DE DEUS EM SUA VIDA!!!

ANDRÉ FARIAS

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O Dom da Fé

"Esta é uma arma que vence o mundo: a nossa fé" (1Jo 5,4)

O terceiro carismas das obras é a fé. Dom que o Espírito Santo colocou à nossa disposição para que possamos usufruir da própria onipotência de Deus. A fé é a nossa "energia atômica", capaz de aniquilar todas as forças infernais, é ela que nos desperta para acreditarmos convictamente em algo que não se vê, geralmente, de maneira natural. Hoje, infelizmente o naturalismo e o ceticismo estão ganhando muito terreno. Hoje, submersos no materialismo e orgulhosos pela própria auto-suficiência os homens creêm que já não mais precisam crer. Creêm somente em si mesmos, nas próprias capacidades, nos seus talentos, no dinheiro, nos seus próprios planos. Não confiam nos chefes políticos e consequentemente nos chefes religiosos, e ainda nos amigos e parentes, e lógicamente menos ainda nas coisas sobrenaturais.

Verdade é que na alma do povo ainda há um resíduo de fé, mas trata-se de uma fé tradicional, vaga, confusa, subjetiva e superficial. Não conhece o verdadeiro sentido dos dogmas e da doutrina católica.

A fé um dom de Deus; um raio de luz que parte de Deus para a alma humana, que para vingar deve encontrar um terreno adequado, deve ser aceita de coração e espírito aberto, pois o Espírito Santo não invade corações trancados. "A fé vem de pregação e a pregação é feita por mandato de Cristo" (Rm 10,17). A crise de fé se verifica no povo cristão e até mesmo entre os seus líderes e pastores. Todas as crises morais, têm sua origem na crise da fé. O movimento de renovação carismática pretende ser, principalmente, um movimento de renovação da fé, encarando-a como virtude e como carisma.

A fé como virtude

Fé como virtude significa aderir às verdades reveladas por Deus, não pela credibilidade intrínseca dessas verdades, mas pela confiança que depositamos naquele qu no-las fez conhecer.

Nos grupos carismáticos vive-se da fé. Após o "batismo no Espírito", os artigos do Credo tornam-se misteriosa e surpreendentemente claros, evidentes e sublimes. Os próprios mistérios já não são comparáveis a muros resistentes contra os quais seria inútil bater a cabeça, mas são como oceanos de luz nos quais se anseia imergir com toda alegria. Cristo torna-se, pela fé, o centro de sua vida, a alegria transbordante de cada respiro e o objeto predileto dos seus incessantes louvores. Em tempos que se caracterizam pela revolta e pelo individualismo insubordinado, os carismáticos reafirmaram sua fé na igreja e a submissão incondicional aos seus legítimos representantes. Os carismáticos quase que instintivamente, encaram todos os acontecimentos, grandes e pequenos, alegres e tristes, à luz de Deus, procurando julgá-los sempre sobre o prisma da fé. seja qual for a circunstância, alegre ou dolorosa, as pessoas carismáticas só têm um comentário a fazer e uma só exclamação a proferir: "Deus seja louvado".

A virtude da fé encerra ainda um outro aspecto que deve ser relevado. A fé não é só adesão às promessas de Cristo. Em outros palavras, fé significa entrega total a Deus e à sua providência. Deus, ao criar-nos preparou um plano relativo a cada um de nós. Como seres conscientes precisamos descobrir o plano, aceitá-lo e colaborar com todas as nossas forças para que ele seja levado a bom termo.

"O justo vive da fé", diz o Apóstolo (Rm 1,17). O que vale dizer que a fé é o termômetro da nossa santidade. Aquele que tem fé é uma pessoa que vive confiante na providência divina, não se deixa abater pelas dificuldades em meio as necessidades, pois sabe que o Pai que está no céus tudo providenciará e este como o Apóstolo poderá dizer: "sei em quem depositei minha confiança" (2Tm 1,12). E mesmo que tudo se manifeste contrário ao nosso ato de fé, continuamos a crer, sem indagar-nos como, por quais caminhos e meios o Senhor virá ao nosso encontro.

A fé como carisma

A virtude da fé, comum a todos os cristãos, difere do dom da fé, mencionado por Paulo: "a outro é dado o dom da fé" (1Cor 12,9). Este é realmente um dom sobrenatural do Espírito Santo, conferido em circunstancias especiais para dar cumprimento às obras de Deus. É Deus mesmo que, em determinada circunstâncias, faz com que a pessoa aja da maneira que ele quer. Há determinadas situações em que certas pessoas são revestidas de um poder sobrenatural, tornando-as capazes de ver claramente que Deus revelará o seu poder e sua bondade através de um sinal extraordinário. Em outras palavras o homem de fé percebe em si mesmo e com absoluta certeza, que o Senhor deseja realizar um milagre por meio dele. Ora essa revelação interna leva-o a agir com firmeza e a reagir contra as circunstâncias contrárias, como se ele estivesse vendo agora o que ainda irá acontecer depois.

O homem de fé não crê simplesmente que Deus pode fazer tal prodígio, mas que o fará de fato ou, antes, que ele já o fez. Essa foi, aliás, a atitude de profeta Elias ao fazer descer o fogo sobre o Monte Carmelo. Essa foi também a atitude de Pedro que, sem titubeios, disse ao coxo que se encontrava à porta do templo: "Em nome de Jesus nazareno, levanta-te e anda" (At 3,6). Noutra ocasião, o próprio Pedro ressuscitou o corpo de Tabita dizendo simplesmente: "levanta-te" (At 9,36). Paulo também agiu da mesma maneira quando, colocando-se sobre o corpo de Êutico, o abraçou e gritou para a multidão: "Não vos perturbeis, que ele está vivo".

Concluindo, podemos dizer que o dom da fé é um carisma relacionado com os de mais. O dom da fé serve de preparação para usar ou outros, principalmente o dom das curas e o dom dos milagres. Como os demais dons do Espírito, trata-se de um carisma concedido gratuitamente, embora nada nos impeça de pedi-lo, principalmente se a glória de Deus e o bem do corpo místico o exigirem.

fonte: adaptado e revisado pelo Portal Carismático do Livro O Despertas dos Carisma de Serafino Falvo

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Vídeo do Seminário de Reavivamento - pregação: "Deus nos Responde" par...

Carismas no Ministério de Cura e Libertação

"A grande graça que Deus concedeu à sua Igreja neste fim do segundo milênio foi a abundância do dom do Espírito Santo. A atualidade da presença operante do Espírito santo se manifesta no vigor exuberante da Renovação Carismática...É realmente uma autêntica renovação pessoal e social. O Novo Catecismo da Igreja Católica recorda várias vezes a redescoberta dos carismas e a renovação do Pentecostes na Igreja de hoje:

O Espírito Santo é o Princípio de toda ação vital verdadeiramente salutar em cada uma das diversas partes do Corpo. Ele opera de múltiplas maneiras a edificação do Corpo inteiro na caridade: pela Palavra de Deus(...) pelas virtudes que fazem agir segundo o bem, enfim pelas múltiplas graças especiais (chamadas carismas), através das quais torna os fiéis aptos e prontos a tomarem sobre si os vários trabalhos e ofícios, que contribuem para a renovação e maior incremento da Igreja’ (Novo Catecismo, parágrafo 798).

Eles são uma maravilhosa riqueza da graça para a vitalidade apostólica e para a santidade de todo o Corpo de Cristo...(NC, parágrafo 800).

"Os carismas, além de serem dons que o Espírito Santo nos concede para nos associar à sua obra, para nos tornar capazes de colaborar com a salvação dos outros e com o crescimento do Corpo de Cristo, a Igreja, manifestam também a força da graça do Cristo ressuscitado " (NC, parágrafo 2003 e 1508).

Os carismas são diversos. São Paulo faz uma lista de vários. Porém, não significa dizer que todos os carismas possíveis já teriam sido enumerados no Novo Testamento e que o Espírito Santo deveria limitar-se hoje a distribuir os dons que já teriam sido concedidos nos tempos apostólicos. Ora, o Espírito que é a vida da igreja, cada dia, procede do Pai e do /filho para dar novos dons que permitam fazer face, em cada época, às novas necessidades da Igreja, com a liberdade soberana da qual ela dispõe." (D. João Evangelista Martins Terra, SJ - " Os Carismas em São Paulo" - Ed. Loyola - pg 12).

O ministro de cura, necessita dos carismas para exercer sua missão. Eles são como que as ferramentas através das quais, Deus realiza sua obra salvífica no meio do seu povo. Os carismas manifestam a presença de Jesus ressuscitado entre nós, salvando, curando e libertando os homens (Lc 4,18 ss).

" O carisma, é portanto, uma ação manifesta da pessoa do Espírito Santo. É uma operação do Espírito...Não é uma coisa, que quando dada, torna-se ‘propriedade privada’ de quem o recebe, e da qual ele pode fazer uso como queira, quando queira, sem mais qualquer vínculo ou relação com o Doador. A manifestação da presença e da força do carisma depende, sempre, da manifestação imediata do próprio Espírito", que age como quer e quando quer.

(Pe. Alírio Pedrini SCJ - "Carismas para o nosso tempo".

Sabemos, porem, que Deus quer se manifestar ao seu povo, pois é Ele que procura o homem para salva-lo. O próprio Jesus nos diz no evangelho que o Pai dará o Espírito Santo aos que lho pedirem.

É necessário e essencial pedir ao Senhor a força e o poder do Espírito Santo para exercermos o nosso ministério na Igreja, seja ele qual for. Deus quer dar seus dons aos seus filhos, mas precisamos pedir incessantemente, como nos ordenou Jesus: "pedí e dar-se-vos-á".

"Seja feito segundo a tua fé", nos disse Jesus. Por isso, é fundamental cultivarmos essa postura de fé incondicional, na certeza e confiança de que Deus responde aos que lhe invocam e realiza neles e através deles os seus desígnios de amor.

"Os carismas não são um sinal de santidade daquele que os recebeu. Seria um erro formar uma convicção de que aquele que é portador de carisma é santo e tenha recebido os carismas por recompensa por sua santidade pessoal. Outro erro é imaginar que só pessoas mais adiantadas na vida espiritual possam receber ou recebem de fato os carismas. Sendo capacitações sobrenaturais para o serviço apostólico, o Espírito dá-los , efetivamente, também a fiéis que , embora imperfeitos, carregando a cruz da fraqueza, da miséria humana, de defeitos e pecados, se dispõem a servir com boa vontade aos irmãos, na comunidade.

Esta tem sido, aliás, a comprovação prática nos grupos de renovação carismática." (Pe. Alírio Pedrini - "Carismas para o nosso tempo" - pg.22).

Por isso, é fundamental, termos em mente, o que nos diz S. Paulo, sobre a excelência da caridade, em função da qual todos os outros carismas ganham sentido e, sem ela, poderíamos dizer, são vazios e se acabarão. Assim, quanto mais abrirmos o nosso coração à caridade fraterna e buscarmos concretiza-la no serviço ao outro, tanto mais o Espírito Santo nos usará com os seus dons para a construção do Reino.

É muito importante que os ministros de cura tenham um conhecimento básico sobre os carismas e o exercício dos mesmos no seu ministério, pois o conhecimento abre fronteiras e, com certeza, nos tornará mais dóceis à ação do Espírito Santo. Para isso, sugerimos a leitura e o estudo de livros que tratem mais especificamente deste assunto, como os citados na bibliografia desta apostila.

Enfim, transcrevemos as palavras do santo padre o Papa Paulo VI, que nos anima a buscarmos a "força" e o "poder do alto" para o nosso apostolado:

"A Igreja tem necessidade de um perene Pentecostes; necessita do fogo no coração, da palavra nos lábios, de profecia no olhar. A Igreja necessita ser templo do Espírito Santo, isto é, de total limpeza e de vida interior; necessita voltar a sentir dentro de si, em nosso mundo vazio, de homens modernos, totalmente extrovertidos pelo encantamento de vida exterior, sedutora, fascinante, que corrompe com lisonjas de falsa felicidade, necessita voltar a sentir, repetimos, como que elevar-se do profundo de sua personalidade íntima um pranto, uma poesia, uma prece, um hino, isto é, a voz orante do Espírito que, como ensina S. Paulo, ocupa o nosso lugar e ora em nós e por nós com ‘gemidos inenarráveis’ e interpreta as palavras que nós sozinhos não saberíamos dirigir a Deus.

Homens de hoje, jovens, almas consagradas, irmãos no sacerdócio! Vós nos escutais!? A Igreja tem necessidade disto. Tem necessidade do Espírito Santo. Do Espírito Santo em nós, em cada um de nós, em todos nós juntos, em nós Igreja. (RCC - "Carismas" - Ed. Santuário - pg.87).

Vídeo: "Oração do Seminário de Reavivamento" - dia 05/08/10

A paz!!!

Ai vai mais um vídeo do Seminário de Reavivamento, na Igreja de São José, Cohab 2, Belo Jardim-PE.

Foram dias de muitas Bênção...

André Farias

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Notícias do SEMINÁRIO DE REAVIVAMENTO

A PAZ, MEUS AMADOS EM CRISTO!!!

ESTAMOS TENDO UMA SEMANA (DE 02 A 06 DE AGOSTO) MUITO ESPECIAL NA IGREJA DE SÃO JOSÉ, COHAB 2. É O SEMINÁRIO DE REAVIVAMENTO.

MAIS DE 100 PESSOAS ESTÃO EXPERIMENTANDO O AMOR DE DEUS EM SUAS VIDAS E EM SEUS CORAÇÕES.

LOGO MAIS APRESENTAREMOS FOTOS E DETALHES DO PODER DE DEUS!!!

ANDRÉ FARIAS

domingo, 1 de agosto de 2010

MÚSICA: "NUVEM DE GLÓRIA" - ANDRÉ FARIAS.3gp


A PAZ! ESSA MÚSICA REVELA A PRESENÇA DE UM DEUS MUITO PRÓXIMO DE NÓS.

UM  DEUS QUE  DESEJA  AGIR  EM  NOSSAS  VIDAS, CURANDO  OS  NOSSOS  CORAÇÕES  FERIDOS.

UMA COISA  É  CERTA:  ELE ESTÁ  OPERANDO!!!

ANDRÉ  FARIAS